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Quando a bondade de Deus é um problema


Quando a bondade de Deus é um problema


“Então o bando de estrangeiros que viajava com os israelitas começou a desejar intensamente a comida do Egito. E o povo de Israel também começou a se queixar: “Ah, se tivéssemos carne para comer! Que saudade dos peixes que comíamos de graça no Egito! Também tínhamos pepinos, melões, alhos-porós, cebolas e alhos à vontade. Mas, agora, perdemos o apetite. Não vemos outra coisa além desse maná!”.

Números 11:4-6


O povo hebreu depois de um tempo no deserto começa reclamar de suas condições. No início do capítulo Deus acabou de trazer juízo a um grupo de judeus e novamente eles voltam a murmurar sobre suas condições alimentares com o saudosismo estranho do Egito. Pensavam que seria mais bondoso, da parte de Deus, deixá-los comendo as cebolas, alhos e pepinos como escravos, que comer o maná como um povo liberto. Essa murmuração contaminou até Moisés. Passaram a julgar a bondade de Deus pelos seus próprios critérios. Colocaram Deus e suas intenções na berlinda.


O Manual de Teologia Sistemática de Wayne Grudem define bondade de Deus como um de seus atributos: “a bondade de Deus significa que Deus é o padrão do bem, e que tudo o que Deus é e faz é digno de aprovação”. Essa definição é bastante interessante, pois estamos acostumados a julgar ou aprovar seus métodos e ações, como que se a palavra final, do que é bom ou não, fosse nossa. Lembre-se que Deus não necessita de nossa aprovação quanto aquilo que achamos ser bom ou não. As ações de Deus são perfeitamente dignas de aprovação, afinal, tudo o que ele é e faz é bom. 1Timóteo 4:4 “Porque tudo que Deus fez é bom, não devemos rejeitar nada, mas a tudo receber com ação de graças,”. O padrão para julgar, se o que Deus faz é bom ou não, é determinado por ele mesmo desde a criação “E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom. “Gênesis 1:31. Deus prometeu nos sustentar e nos dar aquilo que precisamos para sobreviver. Ele nos dá o pão nosso de cada dia, supre o faminto, o necessitado e isso é bondade de Deus.


Essa bondade se torna um problema quando confundimos o que de fato são necessidades. A bondade se torna um problema neste sentido, pois nem sempre a bondade de Deus supre o que eu quero, ou o que eu penso ser necessidade, mas ela supre o que eu preciso. Quando Deus dá somente aquilo que eu preciso, como fruto de sua bondade e não o que eu quero, penso que ele não é tão bom assim, ou que Ele poderia dar uma melhorada na sua bondade. Isso é questionar a bondade de Deus.


Quem tem melhor condição de julgar o que bom, eu ou Deus? O maná no deserto é a manifestação da bondade de Deus não um problema. O maná é bondade de Deus que supre o que eu preciso e não o que eu quero. O maná é a bondade diária Deus. O Maná deveria ser guardado como símbolo da bondade de Deus e não um problema. Nem sempre Deus dá o que queremos, mas sempre nos dá o que precisamos e é assim que ele demonstra sua bondade. A bondade de Deus se torna um problema quando queremos que ela atenda o que desejamos e não o que precisamos.

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