“Pois não me envergonho das boas-novas a respeito de Cristo, que são o poder de Deus em ação para salvar todos os que creem, primeiro os judeus, e também os gentios.” Romanos 1.16
Para quem dizia que os brasileiros não se importam com política, mas apenas com futebol, vemos uma grande mudança de pesamento. Vemos crentes falando sobre assuntos da vida real como política, economia, ideologias e temas sociais. Isso é bastante importante e faz parte da vida cristã, mas em todas as coisas, precisa haver ponderação na medida em que nos entregamos a estas discussões.
Não podemos nos entregar a falsa esperança de que um “herói do povo”, seja ele preso ou esfaqueado, um “coroné” ou uma “Caipora” defensora da natureza, alguém metido a Robin Hood (invasor de propriedade), um figurão do mercado, ou ainda um "evangélico" que se diz perseguido pelos Iluminatis, se levantará e resolverá todos os nossos problemas.
Não podemos nos entregar ao romantismo de que certas ideologias políticas e sociais resolverão nossos problemas. Um romantismo tipo música do Cazuza, aquela música que diz que quando “heróis morrem de overdose, e os inimigos tomam o poder, se deseja uma ideologia para viver”.
O Evangelho não é uma ideologia, mas A VERDADE. Não é uma opção, mas ÚNICO CAMINHO. Nosso herói (Jesus) não morreu de overdose, mas se entregou em obediência ao pai e amor ao pecador.
Nos diversos assuntos que lidamos diariamente, não podemos perder a visão de que o Evangelho é o Poder de Deus para salvação de todo aquele que crê. Toda a discussão em torno da política, questões sociais e ideológicas são válidas, mas elas não poderão nos distrair quanto ao âmago da missão da igreja.
Uma moralidade cívica pode até estabelecer uma nação neste mundo, mas jamais alcançará os súditos do Reino de Deus. Nossa fé não está nas ideologias e discursos políticos, mas no Evangelho que é o poder de Deus para todo o que crê.
“O Reino de Deus não avança através da legislação da ideologia, mas pela proclamação da teologia, a saber, o Evangelho da Graça de Deus em Cristo”. Michael S. Horton
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