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Quando a bondade de Deus é um problema
Criança é fruto da bondade de Deus ou problema para humanidade?
“Os filhos são um presente do Senhor, uma recompensa que ele dá. Os filhos que o homem tem em sua juventude são como flechas na mão do guerreiro. Feliz é o que tem uma aljava cheia delas; não será envergonhado quando enfrentar seus inimigos às portas da cidade”. Salmos 127:3-5
Algumas pessoas fazem a seguinte pergunta: Por que Deus permite que crianças nasçam em ambientes de guerra, consequência de violência sexual, lares desestruturados, com mães e pais dependentes químicos, ou em situação de extrema pobreza? Como pode Deus continuar colocando crianças num mundo tão hostil e violento?
Concepção de uma criança sempre foi benção do Senhor aos seres humanos, em especial à mulher. Sempre foi encarada nas Escrituras como bondade de Deus. É Deus produzindo vida onde reina a morte. É Deus demonstrando sua bondade onde impera a maldade. É Deus produzindo vida de atos violentos. É Deus constrangendo a humanidade com bondade. Para lidar com a culpa de seus próprios erros, a humanidade tenta restringir a bondade de Deus com propostas que tentam descartar crianças indesejadas. Usa como argumento questões financeiras, sociais, emocionais e políticas para se livrar da bondade de Deus. Ao invés de encaramos a concepção de uma criança um problema, deveríamos encarar como a benção de Deus sendo manifestada aos homens. É Deus dando continuidade a sua benevolência, mesmo diante de maus momentos e as bobagens do ser humano.
É claro que crianças sofrerão e receberão as consequências de todo esse mundo mau. Crianças continuarão sendo vítimas, mas Deus não cessará sua bondade e continuará trazendo pessoas a este mundo. Enquanto pensamos numa solução onde crianças deveriam parar de nascer, Deus continua derramando sua bondade, mas o mundo considera esse tipo bondade um problema. A culpa não é de Deus se não tornamos este mundo melhor para as crianças. Deus não limitará sua bondade por sermos incompetentes e maus. A maldade do homem não limita a bondade de Deus.